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domingo, 18 de setembro de 2011

A história praticamente se repete...

"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco."
(I Tess. 5:18)

Não digo que é fácil colocar em prática o trecho bíblico acima citado... mas com fé em Deus irei conseguir...

Há aproximadamente dez anos, após um enorme susto e depois de ficar cinco dias hospitalizado descobrimos que meu filho tinha um problema bastante diferente e raro: Síndrome de Jean Aicardi. Pesquisei tudo que podia sobre o assunto e aos poucos fomos nos adaptando ao novo ritmo de vida.

Fizemos exames de todos os tipos e fomos atendidos pelos melhores médicos do Estado de Minas.

Durante dois anos ele tomou uma medicação que logo depois desse período foi retirada sem nenhum problema.

Hoje é um menino normal e eu até esqueço que ele teve esse problema, que, na época, foi muito preocupante.

Mas, como na vida as coisas não acontecem como desejamos, a história se repetiu de forma um pouco diferente com minha pequena Beatriz.

Dia 01 de setembro passado tínhamos acabado de chegar de Muriaé, onde meu esposo precisou fazer uma Perícia Médica. Dei um presente para a Beatriz e logo em seguida ela dormiu. Achei estranho pois sempre dorme muito tarde mas eu estava tão cansada que sequer imaginei o que estava acontecendo.

Minutos depois o interfone tocou e era a Tia Bia, professora de minha pequena. Ela tinha vindo aqui em casa porque tinha ficado preocupada com o comportamento estático da Beatriz durante a aula naquele dia. Eu não sabia de nada porque não estava na cidade.

Imediatamente liguei um fato com o outro e um filme passou em minha cabeça. Lembrei perfeitamente daquela noite que o Gustavo foi hospitalizado. Levantei rapidamente e chamei a professora para me acompanhar até o quarto onde a Beatriz dormia.

Enquanto eu chegava perto observei movimentos involuntários nas mãos, braços, cabeça e logo ela desmaiou. Eu apenas disse que era uma convulsão e saímos correndo com ela para o Hospital onde prontamente foi muito bem atendida. Era uma convulsão.

No dia seguinte fomos ao consultório médico e foram pedidos alguns exames.

Nesse dia perdi todas as minhas forças e mais uma vez meu pai esteve presente para me ajudar a erguer a cabeça.

Mesmo assim acreditei que fosse um fato isolado, relacionado ao que estamos vivenciando dentro de nosso lar. Talvez fosse uma válvula de escape por estar vendo o papai doente.

Quarta-feira passada fizemos os exames e sexta saíram os resultados.

A minha pequena Beatriz, minha amiga, companheira de todas as horas, minha princesinha, é epilética!

Confesso que o susto foi tão grande que não contive as lágrimas... Apesar de saber que na nossa família os casos de epilepsia são muitos.

Sei que existem inúmeras mães sofrendo por coisas muito mais difíceis, mas eu também sou mãe e hoje estou sofrendo muito. De agora em diante tudo será diferente. Remédio duas vezes ao dia por tempo indeterminado, observação o tempo todo, atenção redobrada e o medo constante de uma nova convulsão.

Creio que Deus me dará forças para superar mais essa dificuldade e tenho fé que minha filha ficará bem.



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